Ter ou não ter

No mundo atual, onde muitos valorizam o ter em detrimento do ser, sentimentos ficam de lado, emoções são escondidas e amores são distorcidos. Poucos se valorizam pela questão do ser, pelo seu grau de instrução ou consciência. Aliás, quase todo mundo busca um canudo para poder aumentar o seu poder aquisitivo, e poucos para buscar alguma evolução individual.

Por quê jogamos tudo fora? Por que descartamos tudo o que chega às nossas mãos como um papel que segura uma etiqueta ou uma lâmpada queimada, um celular velho ou até mesmo pessoas? A resposta sintética dessas e de mais perguntas relacionadas ao assunto é o substantivo denominado “dinheiro”.

A solução entre todas as já discutidas pelos analistas sociais, agentes e cientistas políticos está em sermos bons educadores, mostrarmos que o ser é mais importante que o ter, que vale mais um coração apaixonado do que um carro importado. Apaixonado pela sua causa também vale, pois devemos todos ter uma que busque a verdade, até porque nós humanos possuímos criatividade e inteligência para isso.


Célio Azevedo é Jornalista e Docente Superior.